sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

JOGO 2547

PARTIDA NUM.: 2547 (ÉPICO)
COMPETIÇÃO: Campeonato Brasileiro - Taça de Ouro (Segunda Fase do Primeiro Turno)


JOGO: Bahia 5 X 0 Santa Cruz (PE)
DATA: Domingo, 05 de abril de 1981
LOCAL: Salvador-BA
ESTÁDIO: Octávio Mangabeira (Fonte Nova)
JUIZ: Carlos Sérgio Rosa Martins (RS)
AUXILIARES: 
EXPULSÃO: 
C. AMARELO: 
RENDA: Cr$ 4.118.250,00
PÚBLICO: 28.378 pagantes
GOLS: Gílson (2), Dirceu Catimba e Toninho Taino (2) (Bah)
BAHIA: Renato, Edinho, Zé Augusto, Edson Soares e Ricardo Longhi; Washington Luís, Emo, Léo Oliveira; Toninho Taino, Dirceu Catimba e Gílson Gênio. 
TREINADOR: Aymoré Moreira
SANTA CRUZ: Wendell, Celso Augusto, Silva (Pedrinho), Alfredo Santos, Hilton Brunis; Deinha (Wilson), Carlos Roberto e Baiano; Agnaldo, Dadá Maravilha e Joãozinho.
TREINADOR: Hilton Chaves

OBSERVAÇÃO: Décimo sétimo jogo do Bahia no Campeonato Brasileiro de 1981. Vitória antológica do Bahia que entrou para história do Campeonato Brasileiro desclassificando o Santa Cruz e classificando o Bahia para Oitavas-de-Final junto com a Ponte Preta que ficou em primeiro lugar do grupo após um empate com o Corinthians em São Paulo. Para o Bahia se classificar para a próxima fase do campeonato era necessário que vencesse esta partida por cinco gols de diferença, e numa jornada histórica um a um os gols foram surgindo encantando a todos que com eu estavam na Fonte Nova naquela tarde/noite inesquecível.

Muitos já davam o Tricolor baiano como eliminado, inclusive o folclórico atacante do Santa Cruz, Dadá Maravilha, que afirmou que era mais fácil o torcedor do Bahia ganhar na quina da Loto do que o Santa Cruz perder por cinco gols de diferença. Nem mesmo o torcedor do Bahia acreditava muito nesta façanha. No inicio do jogo, pouco mais de 10 mil torcedores estavam na Fonte, ao contrário do que era comum de se ver nos jogos em casa.


Diz a lenda que após o final da partida o presidente do Bahia, Paulo Maracajá, foi aos vestiários do Santa Cruz contratar o folclórico Dadá Maravilha (Dario Peito de Aço), e de lá saiu com o jogador que mais tarde viria a ser ídolo do clube e onde seria coroado Rei.


O Jogo


Rolou a bola e o Bahia começou arrasador. Gilson Gênio marcou logo aos 4 minutos e ampliou aos 13. Aos 43 da primeira etapa, Dirceu Catimba fez 3 a 0, só nos primeiros 45 minutos de partida. No intervalo, a torcida tricolor já passava a acreditar na possibilidade e a imprensa local convidava pelo rádio os torcedores para que fossem ao estádio, no intuito de empurrar o time rumo ao tão sonhado placar.


Segundo Tempo


Deu certo. O Santa Cruz voltou todo recuado, mas, aos 22 minutos, Gilson Gênio, que estava em um dia inspirado, fez bela jogada pela esquerda e lançou para Toninho Taino marcar o quarto gol. Neste momento, quase 30 mil pessoas estavam na Fonte Nova e com ainda 23 minutos de jogo pela frente, a torcida tricolor já confiava no quinto tento.


Para desespero de quem assistia a partida, o Santa Cruz conseguia impedir os ataques baianos. Mas eis que, aos 40 minutos, a defesa pernambucana tentou fazer linha de impedimento, depois de um lançamento de Zé Augusto, Léo Oliveira chutou, o goleiro Wendell defendeu parcialmente, Toninho Taino tentou dominar a bola e acabou tocando para os fundos das redes. Era o tão sonhado 5 a 0, garantindo a classificação do Bahia e levando ao delírio a sua torcida.


VÍDEO:
 

FOTO:

Torcida comemora o resultado em campo após o final da partida.

IMAGEM:
 
Revista Placar

Nenhum comentário:

Postar um comentário